MÁQUINA DO VENTO

Lançado virtualmente em 23 de maio de 2011, Máquina do Vento, marca um novo olhar sobre a poesia de Tiago Henrique. Contém 6 capítulos e 100 páginas em formato pdf.

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SURPRESA DOS MARES

Publicado em setembro de 2010 pela Editora Corpos do Porto-Portugal, Surpresa dos Mares cronologicamente é a 5ª obra da carreira literária de Tiago Henrique, tendo criação posterior ao 4º lançamento virtual, programado para o ano de 2011 sob o título Máquina do vento.  Todavia, Surpresa dos Mares é a 2ª publicação de livro impressa do autor. Por acordos comerciais os poemas desse título não podem ser expostos na internet. Adquira um exemplar clicando aqui.

SURTO POLIGRÂMICO

Terceiro livro de poemas de Tiago Henrique, lançado virtualmente em 02 de janeiro de 2010. Contém 5 capítulos e 100 páginas em formato pdf.

A CHAVE DOS VIVOS

Vivemos desnudamente
Com nosso próprio ser
Imaginamos a nós mesmos
Num futuro presente

Brincamos de descobrir as coisas
Descobrimos a nós mesmos
Nos equívocos que desfazemos
Sem saber que desfazemos

Um assunto tromba em meu peito
Não consigo te tirar da cabeça,
As coisas estão por um fio
Delicadas como um contexto pessoal
Abaladas como um dia após a guerra

A cura é invisível
E isso desespera a esperança
Perdida como uma criança em labirinto
A lógica se desmancha
O coração não dá atenção
A abruptaridade se instaura no lugar de um sorriso

O perdão é a chave dos vivos
As galáxias não mudam isso
Os equívocos são humanos
Tão humano como a permanência dos erros
Não divino
Quanto a capacidade da mudança.


DESTREZA

Êta hipocrisia chata
De valores previsíveis.
Uma fase dócil
Um pensamento maligno

?

Uma face...
Um sexo...
Cultura
Ponto de vista,
Inconformado...
Valores humanos! 


A ILHA DE NÓS MESMOS

Quero uma palavra
Que seja capaz
De dizer tudo deste momento

Podias
Não podes mais
Viajo
Torturo minha razão, agora
Vago... vago... vago... parado

Fico num transe sombreado
Não sei
Nada mais
Meu coração entra em choque

O tempo é um inferno do paraíso que passou

Somos seres derrotados pelo passado
Em momentos faltosos
Sentimos a falta dos sonhos
De tudo acontecendo
De uma verdadeira alegria
Erguida pela utilidade do dia a dia.
 
 
DESFRUTADOURO

Minha maior briga é com meu modo de viver
Sabe por quê?
Não quero trabalhar feito louco
Correr atrás de dinheiro
Entrar no jogo do capitalismo

Quero uma rotina gostosa
Ter tempo diário de lazer
E exclusivamente de lazer

Temos horário pra tudo:
Pra prova, pro serviço, pra chegar, pra sair.
E para nós?
Qual a nossa hora?

Nade, leia um livro
Jogue bola, ande de bicicleta
Ouça boa música, assista a bons filmes
Saia, se divirta:
Aprenda a viver
E não se torne escravo de si mesmo.
 
 
BEIJOS E BOMBONS

Finjo de bobo
Não sacando suas deixas,
Seus toques sutis
De permissão sedutora

Seu olhar atento aos meus olhos
Disfarçam na boca
O desejo de um beijo

Paro... penso,
Fica por isso mesmo
Não vou cair novamente
Na teia do amor

Prefiro os deslizes
De flertes figurados
Caçando a delícia
De uma paixão eterna.

 
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BUQUÊ SUBULATA

Segundo livro de poemas de Tiago Henrique, lançado virtualmente em 20 de fevereiro de 2009, traz 5 capítulos de pura poesia:

- Aromas do Campo
- Flores Canibais
- Rosas e Espinhos
- Agrimônias
- Orquidário

"Este é meu segundo livro de poesias, desde 1998 rascunhava alguns versos, mas minha prioridade sempre foi à música, por isso, o número de canções dobravam a quantidade de poemas, que em 2008 somaram o bastante para compor o primeiro livro de minha carreira literária.

Após dez anos, passei a enxergar a literatura com outros olhos, e além de composições populares, decidi me dedicar a alguns trechos poéticos, portanto, aqui debruço minhas versificações ao deguste de leitores em busca de histórias, palavras e momentos que possam brindar a vida e suas verdades transfiguradas do cotidiano.

Você entrará em um campo de magia e fascinação, passará por caminhos novos e também conhecidos, sentirá a essência de cada linha e poderá se perder na ficção desenhada da realidade.

Desejo que se satisfaça por essa leitura..."



SONHOS LITORÂNEOS

Eu sabia que dormiria ali...
O dia foi cheio
A noite macia
A madrugada melhor...

Um copo d’água me parece um sonho
O oceano eu vejo infinito
As ondas me trazem conchas,
No fundo se escondem mariscos

Me veio um girassol quadrado
Eu não acreditava no que via
Pisei numa estrela sem pontas
... Não faz sentido.



SEREIA DO ASFALTO

Sua proximidade é proibida para meu coração,
De cabeça pra baixo vejo o que eu não devia,
O vai e vem de seu andar,
A beleza dos seus olhos verdes
Já não lembro mais

Guardo algumas palavras
Um monte de sentimentos
E um covarde sorriso escondido

Você me viu de perto
Despiu minhas armaduras
Conquistou-me novamente
E se foi de novo.



O PREÇO DA VIDA

O relógio despertou
Meus olhos não.
O tempo anda,
Meus pais acham que minha vida melhora
E até eu penso que as coisas vão melhorando...

É hora do almoço,
Vou esquentar a marmita;
Queria ver televisão... Na sala de minha casa,
Queria o almoço da minha mãe,
Queria vê-la preparando o almoço junto com meu pai

Queria brincar na rua,
Jogar bola no asfalto,
Correr no quarteirão,
Queria... Queria minha infância de volta.

O Sol se põe,
Arrumo a mochila,
Guardo a marmita,
Organizo os cadernos

As sete tem faculdade,
As onze eu chego,
As zero eu durmo cochilando no sofá,
O relógio desperta,
Meus olhos não.



ANACROGIA

Duas vidas... Em uma só
Vislumbro uma realidade oculta,
Morro por um ideal futerno
De manhã estou contente
À noite, contrariado, desgastado... transbordante

Uma luz acessa é minha companhia
Uma luz sozinha é solitária
Um apartamento é apertado,
Um apartamento é um doce lar

Talvez

Se quem o habita for realmente dócil.
Mas até a mais sóbrio, doce e dócil
E a mais frugal das criaturas
Se caem num veneno diário,
Impercebido, não perceptível
Aos olhos do cotidiano

Acomodado, inalterado...
Envergonhada desvergonha,
Fraqueza insolente
Um animal domesticado,
Uma alma sem sentido,
Uma vida descartada,
Um sonho comedido

Um sonho...
Que luta para ser sonho
Numa realidade anacrônica.

LUAR

A lua da janela
Não é mesma que a lua da roça,
A lua da cidade grande
Não é a mesma que a da janela

O andar pacato
Não é o mesmo que o andar semi-apressado
O andar depressa
Se desespera ao olhar pro lado

A velocidade do tempo
Não é igual em cada canto,
A preocupação com o tempo
É diferente em cada olhar pra lua.


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PENSAMENTOS & POESIA

A terceira edição desta obra foi lançada virtualmente em 2008, é o primeiro livro da carreira literária de Tiago Henrique.


ALUCINAÇÃO INERTE DE UMA VIDA

As palavras ameaçam as coisas
As coisas se mostram inertes,
A inércia esconde algumas coisas
E as coisas se escondem em meio as coisas

A repetição fatiga esses versos
Os versos se corrompem a rima,
A teoria assombra a vida
E a vida de certo modo se fragiliza

Frágil no olhar de uma esperança perdida,
Perdida num caminho sem saída
De uma estrada pervertida
Que as vezes se mostra sem final

No final
A criação se harroriza e interroga a vida
De quem nunca viveu
De quem nunca escreveu
De alguém que sobrevive mas não existe mais

Más lembranças
Perturbam uma insônia mal cuidada,
A insônia mal cuidada se transforma num pesadelo real
Imaginado tão vividamente que faz da morte uma presença integral
A cada momento de alucinação.



ALGUÉM MAIS

Quem é esse alguém
Que fala de amor
E esconde a dor?

Este, ainda não aprendeu a amar,
Esse personagem ausente
Queria estar presente
Em cada coração

Esse ser sozinho
Queria ter carinho
E alguém para acalentar.


ACONTECE NA VIDA

Sou o que não sou
E sou o que não queria,
São mentiras as palavras
Que expressam a fantasia,

Fantasia dos meus sonhos
Fantasiando a inexistência de um futuro,
Um futuro inacabado por acabar acabando de se tornar
O que eu não imaginava em meus sonhos.


A VIDA NÃO É BEM ASSIM

Já ouvi falar de corações que nunca se perderam
Já ouvi palavras que não dizem nada mais que um adeus

Já li alguns contratos que rezam um casamento
Já vi empresários perderem tudo... Menos a vida.

Ainda não é dia,
Ainda não há sol,
Pessoas que esperam provas morrem em vão

Delete seu passado
Crie seu futuro
Viva agora, viva o mundo.

Não há limites... Pra quem sabe sonhar
Não limites... Pra quem ousa realizar.


A REALIDADE DE UM POETA

Quem me vê sorrindo
Não sabe a dor que trago no coração,
Quem me vê chorando
Não percebe minha angústia,
Quem me vê sério
Não enxerga a criança que existe em mim

Quem me julga
Não me conhece completamente,
Quem me vê com raiva
Não entende o motivo,
Quem percebe minhas lágrimas
Talvez tenha empatia

Quem consegue me entender
Nem sempre sabe o quanto amo,
Quem me vê alegre
Não sabe que as vezes sou triste

Quem me critica
Nem imagina o quanto ajuda,
Quem me olha nos olhos
Talvez veja minha alma

Quem sente estas palavras
Talvez me entenda por completo
E talvez,
Também tenha o compromisso
De fazer um sonho se tornar real.


A INVENÇÃO DO AMOR

Preciso te ver
Você me faz falta,
Preciso esquecer que não é mais real

Estava te olhando por trás da janela,
Estava pensando
Quando é que vou te ter pra mim

Parece que não é mais real,
Você parece intocável,
Parece até que não existe,
Existe apenas pros meus olhos.

Eu vou provar que você nunca existiu
Eu vou provar pra mim que posso te esquecer

Eu inventei você,
Inventei o que senti,
Eu inventei o amor que inventei para você.


À DEUS

Trago meus pensamentos a realidade da consciência
Desvendo monstros e fantasmas inexistentes

Vasculho todos os cantos das cinco vozes que habita em mim

A voz astuta do coração
A voz da consciência
A voz do meu ego
A voz conflitante da razão
E a voz calada de quem observa

Entrego todos os sentimentos a um simples ser criador de todos os mistérios...
Deus.


A CIDADE

As luzes se acendem
Os carros se multiplicam
As coisas se multiplicam
A vida se reduz

O tempo fica escasso
E maldito é o homem
Sem tempo para a vida.

Alguns focos concentram a arte
Outros se dedicam ao esporte

O motorista passa olhando
O motoqueiro de capacete
Não entende o capacete do skatista

Uma senhora chega à praça
O carro de som anuncia um culto religioso...

A hora passa...
Por hoje é só
O tempo aperta
E amanhã quem sabe
Tudo começa de novo.


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